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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Cores..


De sorriso arregaçado, olhos fechados, pele arrepiada, e ouvindo aquela música que se sente bem cá dentro... é o que eu vejo dentro de mim...algo inexplicável...
Sim...muitas...sim CORES...uma grande misturada mas com um significado único...não vejo mais nada para além de cores...
Por vezes assustador, pois não consigo sair daquela tonalidade...mas ao mesmo tempo é algo orgásmico...
Ao som da música explodir-me cores infinitas que me pintam os sentimentos do momento numa tela sem fundo onde as cores nunca estão quietas...
Mesmo quando sonho...há pessoas que afirmam que nos sonhos só vemos a preto e branco...pois eu não sei...mas lá que vejo tudo a cores lá isso vejo...vejo e crio movimentos, espessuras...
As cores são tão fortes na minha mente que fazem tornados e borram me a mente de tal maneira que fico perdido...cores pesadas, leves, quentes frias, suaves e fortes...
Tento agarra-las mas por vezes elas fogem-me entre os dedos e transformam-se noutras...e derrepente quando a música acaba, ou simplesmente quando abro os olhos...puff....tudo se dissipa no infinito...
Ai cores...

sábado, 26 de setembro de 2009

Pedra, Pedrinha...


Terra...um mundo tão pequeno
mas que pequenos grãos de areia somos nós?
Uns dourados, baços, redondos, bicudos...outros com coração e outros sem...
Que será de nós?

Hum...que doce é...cantar e sentir-me bem...agarrar o meu amigo...dar um beijo a alguém..
Sou pedra e vou rebolando ..não passo por cima de ninguém...
somos pequenos grãos neste mundo...
dêem a genuinidade a Deus...

Que bom é vermos a preto e branco...e darmos cor àquilo que amamos....nem que seja uma pedrinha no chão...ou o silêncio que grita a alguém...

Por baixo de nós o chão...por cima o imenso céu, Deus criou-nos à imagem dele, nada é impossível para ninguém...

Por isso sim...eu vou andando...semeando estrelas...cultivando sorrisos, arranjando corações dormir à borda dum rio...
Olho para trás e vejo dor...Oh Meus Deus...
Coisas ruins, coisas más...
Mas quando vejo um por do Sol penso: "algo tão bonito assim, o que quererá de mim?"

E vou sendo pedra outra vez..pedra, pedrinha, migalha, micróbio...vou sendo nada comparado com o pequeno som do passarinho que poisou na minha janela do quintal...
Oh Meu Deus....hoje vou me lembrado do meu passado bonito e sorrindo para as coisas más que me aconteceram....vou colorindo e vou cantando e tocando...
Passando pelas pessoas de forma pequena para que me ninguém me veja...mas que todos saibam que estou ali...
pedrinha bem pequena sou eu e aí vou eu....rebolando nas ondas azuis do mar e beijando outras pedras que comigo rebolam...vamos ficando cada vez mais pequenos e bonitos....

"Coisa tão bonita assim, que quererá de mim?"

terça-feira, 22 de setembro de 2009

A necessidade...

O Ser capaz mora perto da necessidade...
Capaz de quê?
O Ser tem a necessidade de ver cores assim como colorir...
A necessidade de olhar voar e sorrir...
Agarrar o Sol e aquecer-se sem nos queimar-mos...
A vontade de dançar ao som do silêncio e debaixo de chuva...
Aquela necessidade de querer cantar até que no outro lado do mundo nos ouçam...
A Vontade de agarrar outro corpo e senti-lo perto de nós embrulhados em suor e a emanar calor..
O sentimento de gritar até vibrar todos os grão de areia da praia...
Querer fazer um olhar de infinito e transformar tudo o que vimos em preto e branco...
Querer voar como o pássaro que nunca poisou...
A necessidade de imaginarmos que estamos sozinhos no espaço e fazer-mos aquilo que queremos...
Sentir a liberdade que outrora existiu naquilo que chamamos de paraíso...
A necessidade de ser meigo e carinhoso e ao mesmo tempo uma pessoa que nunca viu a pequena maldade...
A vontade de me ser fogo e vestir-me de nu...abrir os braços e tornar tudo à minha volta belo, invadir as sombras e tira-las da solidão...
A necessidade de transformar tudo em pó...e do pó surgir flores e música...
Sim...abrir os braços e destruir e criar paisagem....
A minha necessidade...
A minha...

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Essa história aconteceu...

Baixo e bem desenhado era aquele Ser..um ser feminino...
Pés de princesa, pequenos e perfeitos para o belo sapatinho de cristal.
Pernas lindas e brilhantes, comotoda apele do seu corpo...suave edelicada.
Suas mãos pequenas e doces como mel e parece que tudo o que tocava ou agarrava tornava essa mesma coisa em ouro, insenso e mirra.
Sua cara...uma mistura de Humano e animal, algo que nunca tinha visto, não era comum...estranhei, recuei e fuji..mas...olhei para trás pois algo me atraía.
Umas orelhas pequenas...
umas pequenas covinhas por baixo das bochechas faziam daquela beleza algo sorridente.
Para contrastar com tal beleza, um olhar de felino, castanho, rasgado nas pontas e sério, fazia com que eu mantivesse distância e não olha-se de frente. Uns cabelos com volume loiros acastanhados faziam-me sentir na autoridade de poder tocar e sentir. Seus lábios pequenos e rasgados, cor de rosa hipnótizavam qualquer mortal como eu.
Um nariz pequeno e engraçado fazia-me soltar uma pequena gargalhada ao focar o mesmo.
Uma flor no seu cabelo e um colar de pedras da Índia, acalmava a imensa e intensa força física daquele Milagre da Natureza.
As pessoas por onde ela passsava olhavam e comentavam. Nunca olharam de frente para aquele olhar, mas eu senti-me tentado.
Sem medos e perconceitos fui por trás dela...
quando esticara minha mão para tocar no seu ombro, meu corpo aumentou a temperatura e fez-me ganhar força e receio...mas mesmo assim toquei...
Ela cirou-se e derrepente o cenário à nossa volta ficara escuro e apenas à luz duma pequena e moribunda vela, ao cheiro de um insenso, entre pétalas caídas no chão meio iluminado e cores ancestrais, foi quebrado o gelo e um beijo aconteceu, um beijo longo e suave, onde tudo parou para contemplar aquele momento onde a bela beijou o maravilhosamente feio, Monstro.

Um Dia...

"Um dia fui espírito e voei...
Passei por montanhas verdes e cheias de cores das flores que desabrocharam em plena Primavera.
Passei por vales onde as grandes cascatas estremeciam o pequeno solo.
Viajei por entre noites onde o som dos grilos me orientava por entre a escuridão e o nevoeiro. Voei por cima do infinito Oceano em que as gotas de água não tinham fim.
Parei em florestas verdes onde a chuva alimentava e matava a sede dos pobres povos e animais. Parei em desertos onde o Sol não desaparecia e espalhava o calor entre grãos soltos de areia...
UM DIA SENTEI-ME NA PRAIA E ESCREVI ESTA VIAJEM COM UM SORRISO NA CARA..."