ontem chorei...sim, chorei por não saber o que fazer...
Hoje escrevo, escrevo o quê?
Escrevo pinturas de aguarela ao som das cordas de sol que me entrão pelos ouvidos e me enchem a cabeça...
Violentamente corro em direcção nenhuma e derrepente paro!!! Ir para que lado? Mas não existe lado...apenas o infinito...O Sol põe-se...desesperado corro....
Começa a vir-me um orgasmo ao corpo e corro cada vez mais rápido e começo a gritar...esbracejar...sou capaz de dançar a noite toda sem me cansar...mas...
Começa a chover...paro e olho para as minhas mão molhadas como as folhas da manhã enxugadas em orvalho...
Meu Corpo arrefece e começo, sem saber bem o porquê a cantar Poesia..não sei como mas as palavras saem me da boca como borboleas do seu casulo...as lindas rimas são tão inesperadas como o rasgar do Sol atrás das nuvens..
Canto coisas do mundo...
"Ho Terras Sábias...
Que segredos escondem...
Debaixo do Sol frio...
Morrendo de Pobreza...
Oh qui Lindas rimas...
Eu canro para Ti
Oh Meu Deus...
o que será de mim..."
"Quero a Ti agradicer
quero esta letra cantar e escrever
pois eu sei que um dia vou morrer..
pois eu sei que um dia vou morrer"
...e continuam a vir me coisas a cabeça...
Sento me de pernas cruzadas e é tanto o som na minha cabeça que começo a mandá-lo para fora...
de forma crua e nua...vomito música e ela fica com o volume tão alto no meio do infinito que me agarra e me faz correr ainda mais rápido...
Sento me de pernas cruzadas e é tanto o som na minha cabeça que começo a mandá-lo para fora...
de forma crua e nua...vomito música e ela fica com o volume tão alto no meio do infinito que me agarra e me faz correr ainda mais rápido...
o trance no meu corpo é tanto que parece que fico vazio e um sorriso surge me na cara que até me aleija de tanto sorrir...
Sorrir para tal coisa que me está a acontecer... e olho para o chão...um chão de terra molhada e agarro num pau que está ao pé de mim e começo a escrever a primira coisa que me vem à cabeça:
Sorrir para tal coisa que me está a acontecer... e olho para o chão...um chão de terra molhada e agarro num pau que está ao pé de mim e começo a escrever a primira coisa que me vem à cabeça:
"a medida de uma alma é a dimensão do seu desejo"
algo tão bonito..simples...
e fico contemplando a frase e desenhando pequenas figuras ao lado...
e contemplo
contemplo...
contemplando...
contemplando...
contemplo...
...
e fico contemplando a frase e desenhando pequenas figuras ao lado...
e contemplo
contemplo...
contemplando...
contemplando...
contemplo...
...
1 comentário:
Somos feitos de desejos e vontades... e esses vão mudando dia apos dia. :)
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