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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Folhas Soltas#4

Riu para não chorar tais passadas do tempo que não poso voltar a trás. Sigo os passos do meu amigo, para a Terra de Ninguém, sinto o ar fresco do sítio onde vou morar. Talvez folhas soltas, talvez cinzas, mas o certo é que a Orientação e a Frescura deste meu sítio me vão inspirar....
Ontem, fui...
Hoje sou...
Alguém...
Amanha?
Só me apetece ficar, para trás como uma criança contemplada no carro vermelho que passava horas a brincar....
Custa a passar....
Sem aquela cor castanha do seu olhar e o embrulhado dos cabelos dela no meu rosto...
Estes passos...estes sonhos...

Uma mulher bonita assim..o que quer de mim?

sábado, 14 de agosto de 2010

Variações de um Rebelde #14

Passo a passo revela-se tudo, mas o sapato está gasto de tanto trilho irregular e robusto, onde a soberania das pedras ousa apertar a sola do meu calçado e a areia leve e fina em tapar o meu rasto. "Aquela" que tudo desafia mudar e alterar, colocou hoje a sua mão no seu "Castelo de Areia".
A confusão gerada foi tal que tudo parecia incontrolável,
Sim, tudo incontrolável
Das pegadas secas e estreitas fizeram-se ventos que transformavam o fogo em água, o verde em vermelho, o frio no gasoso e o quente em líquido.
O pequeno assobiou parou e o balanço pairou ao som do silenciar do assobiou.
Em tudo isto "ela" uniu dois jardins dos mais bonitos que eu já vi. Jardins de gereberas e tulipas. Jardins onde as suas relvas eram pisadas por flautistas e trovadores. Suas poesias eram pequenos grandes sois e luares, eram caminhos e rodopios. Os laranjas, castanhos vermelhos e verdes escuros dominavam e reluziam o reflexo do céu azul.
Da nossa montanha não queria eu mais sair
Sentei-me e respirei. As grossas folhas do livro que eu tinha nas mãos, ansiavam pela sua leitura e apreciação.
Para onde vão as ondas?
Frase em estado de repetição na minha cabeça juntamente com um misto de sensações e Deuses que me aconchegavam as lágrimas que cobria as minhas "meninas dos olhos".
Tudo o que eu pensava na minha cabeça era cantado a quatro vozes, acompanhado por um desejo grave de abanar a cabeça até tudo se sumir e apresentado num palco, num corpo ou até mesmo num nada.
Aquele vento fresco e limpo lavava-me a cara e tudo aquilo que eu tentava cantar.
As letras e palavras tropeçavam aleatoriamente sobre este pequeno poeta que perdura neste mundo à rios e relógios de tempo. Estes mesmos relógios e despiram-me a alma e sem palavras me deixou...
Não sei...