A confusão gerada foi tal que tudo parecia incontrolável,
Das pegadas secas e estreitas fizeram-se ventos que transformavam o fogo em água, o verde em vermelho, o frio no gasoso e o quente em líquido.Sim, tudo incontrolável
O pequeno assobiou parou e o balanço pairou ao som do silenciar do assobiou.
Em tudo isto "ela" uniu dois jardins dos mais bonitos que eu já vi. Jardins de gereberas e tulipas. Jardins onde as suas relvas eram pisadas por flautistas e trovadores. Suas poesias eram pequenos grandes sois e luares, eram caminhos e rodopios. Os laranjas, castanhos vermelhos e verdes escuros dominavam e reluziam o reflexo do céu azul.
Sentei-me e respirei. As grossas folhas do livro que eu tinha nas mãos, ansiavam pela sua leitura e apreciação.Da nossa montanha não queria eu mais sair
Frase em estado de repetição na minha cabeça juntamente com um misto de sensações e Deuses que me aconchegavam as lágrimas que cobria as minhas "meninas dos olhos".Para onde vão as ondas?
Tudo o que eu pensava na minha cabeça era cantado a quatro vozes, acompanhado por um desejo grave de abanar a cabeça até tudo se sumir e apresentado num palco, num corpo ou até mesmo num nada.
Aquele vento fresco e limpo lavava-me a cara e tudo aquilo que eu tentava cantar.
As letras e palavras tropeçavam aleatoriamente sobre este pequeno poeta que perdura neste mundo à rios e relógios de tempo. Estes mesmos relógios e despiram-me a alma e sem palavras me deixou...
Não sei...
2 comentários:
Olha ele! ;)
As ondas trazem sempre uma resposta com elas.
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