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domingo, 1 de novembro de 2009

A minha viajem no barco de papel...Capítulo I

 
Devagar devagarinho..pé ante pé... vou á secretária e agarro no meu pequeno lápis de carvão, mal afiado e escrevo todas as frases e palavras e pensamentos que mais bonitas e puras que me vêem à cabeça.
Sonho Sol Lua Deus Alegria PAZ Amor Vida Cor Música Fogo Ar Terra Mar Amigos Ela Eu Natureza Família FORÇA Mel Leite Fruta Lágrimas...


"agarrar a vida" "dar graças" "gritar até ficar surdo" "fogo que arde e não me queima" "a minha peça de puzzle" "rir até me doer a cara" "viver à vontade do vento" "Meditação Espiritualismo e Amor"

 

(P.s. podia estar aqui uma eternidade a escrever....)

No final de esboçar estas palavras e frases e pensamentos...
Olho e volto a ler...
agarro naquele pedaço de folha de papel e começo a dobrar...um barco foi o que construí...simples pequeno mas estável e vivo...
Sem ninguém me ouvir, visto me com a roupa que tenho mais à mão, saio pela janela do quarto em direcção à praia...
Em momento de fantasia, encolho-me de tal maneira até caber dentro do barco e poder navegar nele. Mesmo antes de entrar olho para trás e vejo os bons momentos que passei com as pessoas que gosto, os maus momentos que ultrapassei, os sorrisos, as lágrimas...as recordações, a magia a música e o silêncio...
Entro dentro do barco e deixo me ir pelas marés de lua Nova..calmas e serenas de maré cheia...vou numa bela noite de lua a assobiar...
desfruto do fresco, o som do mar a visão e do momento de navegar sobre palavras e frases que me acompanharam durante uma grande etapa de vida...
vou navegando...
Sei que muito deixei para trás, sei que muitos não percebem, sei que se calhar posso nunca mais voltar...
sei que até posso não sobreviver...
mas de nada disto temerei
Pois estas palavras eu formo rimas e orações
Destas palavras canto pequenas Odes à Natureza, ao Povo, àqueles que me inspiram. Ao cantar caem-me lágrimas dos olhos, lágrimas de alegria, lágrimas de um dia poder ser encontrado por alguém que possa ouvir esta história, lágrimas de alguém que nunca fora descoberto mas suas Odes foram ouvidas na costa.
SIm também vou sorrindo, sorrindo de ter cumprido a pequena missão de perdoar e de dizer e admitir os meus erros...sorrio de estar limpo e leve, de ter olhado para trás sem rancores e apertar a mão àquele que tanto mal me fez.
E vou navegando...e á medida que vou navegando vou escrevendo mais palavras e frases no meu pequeno barco de papel.
Solto gargalhadas no meio do infinito Oceano, solto gargalhadas de alegria, de estar Vivo de poder ter algo para contar, ou Se nunca contar o meu barquinho ficará para contar...
Os dias vão passando, o meu cabelo cresce, a minha barba torna-se sábia, o espaço para escrever no barco torna-se limitado...apenas me sobra a visão dos azuis do Mar e Céu misturados com o laranja dos finais de tarde do pôr do Sol...torno-me velho...
A fome e a sede não fazem parte de mim..pois é de vida e palavras que me alimento...
Perco a noção do tempo e sítio...Como lindo viver sem estas preocupações...
Olho no horizonte e mar e céu é o que vejo...
Há dias que o vento se torna mais forte, outros o mar torna-se mais revolto...outro parece que nem têm fim...
Não sei para onde vou nem qual o meu destino...
(continua)

20 comentários:

Marilena R. disse...

Está tao bonito :)

jo disse...

São emoções (;

Mary disse...

esta ...sem palavras.

obrigadaaa :)

Daniela disse...

Gostei da escrita e da forma como nos transmites os sentimentos em palavras :)

continua!

Mary disse...

é sim :)

Mary disse...

Eu acho que tens razão em tudo o que dizes :)
Beijinhos

Anónimo disse...

Adorei! =) Parabéns!
ax. Margarida

Marilena R. disse...

gostei sim :)

Anónimo disse...

Em cada nova viagem de um marinheiro , há sempre uma Atlântica que vem á tona ... há sempre um pouquinho do que já não é que fica embaranhado entre as algas e as ondas ... Cada pedaçinho que fica é uma libertação mágica dentro de cada marinheiro ... e em cada lágrima que o marinheiro chorou há uma lição a aprender delas a primeira é perdoar o próprio mar por todas as lágrimas que perdemos .
Que as Ninfas te acompanhem nessa viagem :-)

Anónimo disse...

Em cada nova viagem de um marinheiro , há sempre uma Atlântica que vem á tona ... há sempre um pouquinho do que já não é que fica embaranhado entre as algas e as ondas ... Cada pedaçinho que fica é uma libertação mágica dentro de cada marinheiro ... e em cada lágrima que o marinheiro chorou há uma lição a aprender delas a primeira é perdoar o próprio mar por todas as lágrimas que perdemos .
Que as Ninfas te acompanhem nessa viagem :-)

Mary disse...

Sim, é claro que a vida também nós vai ensinando muitas coisa :)

sininho disse...

Olá amigo, obrigada pela visitinha espero que voltes pois eu passarei a acompanhar os teus "sons"
Fica bem Sininho

-Joana disse...

É claro que vais ter publicidade! ;) Parabéns!

O e-mail é doisdiasdevida@gmail.com

-Joana disse...

Já postei, está do teu agrado?

jo disse...

Há simplesmente gestos que são cometidos sem qualquer explicação e é também nos detalhes simples, mas deliciosas da vida que encontramos um conforto, um abrigo, uma mão .

está fantástico, sem dúvida.

E Hakuna Matata!

Mysterious Girl disse...

gostei muito muito! =) vou ficar fã,
beijinho grande*

Rita da Maçaroca disse...

Gosto de viver no meu barco sem destino, em que tudo o que vivo é transparente como a água e está escrito em todos os meus gestos...

xx disse...

Ainda não, mas vou ler agorinha e, caso tenha tempo, dar-lhe toda a atenção que este blog merece. Sabe muito bem procurar o essencial.

Anna disse...

Brigada pelos comentarios ^^
seu blog esta muito bom :3
irei vistar mais vezes tambem
bjinho

Isa Meireles disse...

Este é dos meus preferidos , sem duvida !! Só por isso, pelo barquinho de papel, vou-te mostrar um url de um dos meus contadores de hitorias preferidos http://www.youtube.com/watch?v=KdhxA7ejuno.

Não deixes de escrever, és magico naquilo que fazes :) Beijos