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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Variações de um Rebelde #35 Retorno à Calma

Ser e estar seria, um dia, a Vitoria e o desespero dentro de um copo de galão. Do café curto e queimado, à clara e fina camada de leite branco.
O Caos...
Começa quando tudo o que nos envolve começa a conspirar e a dar-nos belas pedras no caminho para decifrarmos o seu significado...
Começa quando temos a necessidade de fazer tudo, e o tudo è-nos tão impossível e inviável estando este mesmo à nossa frente.
O querer e não puder... 

À sete dias que fazia Sol e o desespero era pedras de calçada numa avenida sem fim e eu ria como uma pequena e traquina criança nos frisos da mesma calçada. Tudo para mim trovejava e era cinzento como a cinza do cigarro do velho barbas marinheiro da praia.
Os meus cinco sentidos estavam apurados como os felinos e a raiva e a irritação eram a montra da janelas do meu quarto.
O próprio Mundo conspirava comigo e soprava ventos dos quatro quadrantes.
De Norte, trazia as temperaturas frias e marés revoltas; de Sul, trazia aquelas suas nuvens tentadas a chorar em cima do povo moribundo; do Oeste, soprava o descontentamento das Américas e os mistérios do Meio do Oceano Atlântico; e de Leste traz as temperaturas quentes e a sensação estranha de que algo irá mudar.
Nas infinitas horas, segundos e minutos que passam, há sempre palavras que ficam, gotas de água que caem sobre o papel, sabores que nos adoçam o espírito...há sempre quem vá e quem fique.
No Caos vou caminhando e a viajem é longa, mas hoje sou...hoje estou...e cada um conta a sua história.
O tempo vem e com ele sento-me à noite admirando o seu rápido movimento e o seu tom de cor...som e contraste.
Corro a minha corrida.
E no chão farto de folhas e poeira que eu me deito encontro velhas palavras dos falecidos poetas e profetas que imortalizam suas frases, palavras e os seus jardins de inspiração.
O Caos acalma com o desaparecer do nevoeiro assim como as marés com o desaparecer da lua...
fica a incerteza...
É inútil vestirmos o fado (fato) daquilo que não somos, é falso fazermos sorrisos de hienas, é comprometedor uma raposa tomar conta de uma capoeira.
Há algo que conspira na minha cabeça...
Viver e Dar... 
Corre-me nas veias este termo...
Viver e Perdoar ...
As habilidades do Ser Humano não passam por muito mais que isto, mas infelizmente já estamos carimbados a andar de má Fé e com Ouro nas mãos.
Hoje levanto-me e o Caos desaparece...
A Calma toma conta de mim e o queixo resguarda o meu ataque à Vida.
O "fiu fiu" é a minha 5a Sinfonia e ao meu vizinho sou o primeiro a dar a mão.
O Deus Natureza faz dos seus planos um ar que corre e que levita entre os meus dedos das mãos.
Deus Tempo corre em cima do grande metrónomo Espacial que separa marés cheias de marés vazias; Sol da Lua; o Calor do Frio...


"Não podemos ficar onde não pertencemos pois a realidade do Destino varia mutuamente com o Universo" - By Iúri Oliveira

6 comentários:

Girl in the Clouds disse...

Estás de volta, amigo!! Beijinhos

Sara S. disse...

Poderia assinalar as passagens que mais gostei, que mais me tocaram e que mais senti, mas é tão difícil delimitá-las!... Fico só por dizer que gostei do texto na sua globalidade. Dá sempre algo que pensar. Beijinhos

Anónimo disse...

Registo sublime!

Unknown disse...

girl,,,,semprre tive ca...escondidinho:P

Unknown disse...

brigada saritaaa

Unknown disse...

dora...thankss