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sábado, 20 de março de 2010

Folhas Soltas #1

Foi atirada à agua, foi perdida e soprada como areias soltas em ventos ciclónicos.
Esqueceram-se dos lindos prados verdes e substituíram os mesmos por vigas de ferros enferrujado e por betão.
Enviaram o fogo para as florestas e não se lembraram dos peles vermelhas que na mesma viviam.
Uns dizem para não ajudar, outros dizem para fustigar, aqueles dizem para mandar fogo....
Nós dizemos...
"Graças e Louvores"
Naquela ponte, trémula e podre, o comboio passava enquanto o pequeno cão na margem ladrava. O pequeno pormenor da ferrugem nas linhas férreas,  e o sabor daquela manga que eu comia.
Levava um rumo indefinido, mas sabia onde ia. A 10 de Janeiro, ele veio cá para fora, para um Mundo azul e verde, coberto de Samba e Jansa. Para um Mundo coberto de Açúcar e especarias. Para um Mundo cheio Bem e Mal.
***
Houve um cruzar de Humores entre cadeiras de baloiço com o Mundo. Ele e EU. 
Tinha um relógio que os ponteiros rodavam à minha vontade, mas nunca paravam. 
Tinha um Jardim na minha cabeça....
Tinha um olho esquerdo e um direito bastantes escuros. O direito era Dele e o esquerdo Meu....

Ria-me ao barulho daqueles ventos que abalroavam o meu prédio de 12 andares, onde eu vivia no 12º andar.
Ao meu olhar, tudo se mudou, mas ao s olhares de outros era tudo normal.
***
Havia alturas que o Mundo girava, e tudo andava sobre umas sapatilhas alegres e rotas, com um sorriso na cara.
As notícias relatavam coisas infinitas, nada de interessante.
Podiam cair raios e chuvas....O mundo virava-se e chocalhava-se a ele mesmo...
E eu? rodopiava...
***
Hoje acordo com esperanças e com um passo cada vez mais pequeno e seguro...
***
Esqueceram-se dos sorrisos das crianças e dos pinos mal dados das mesmas.
Dos campos infinitos e vermelhos das papoilas de Alberto Caeiro. 
Os laços foram-se quebrando e cada coisa andou a seu rumo...
Então e o Mundo?
Não foi feito só por mim nem só por ti, muito menos só por ele e ela. 
Por Nós...
Perdeu-se as ligações das pessoas e o o quadros que um dia pintei de esperança. 
Hoje vou virar costas e  moldar barro e ouvir o Amor que escrevo nos pequenos pedaços de barro que escrevo. 
Vou me por de pernas à chinês e sorrir, porque Amor é o som que toco e canto. Sei que tudo vai ficar bem...


(Continua)

22 comentários:

-Joana disse...

Que lindo, não há palavras, mesmo! :)

maria gabriella disse...

está lindo, Iuri :D
tão calmo, tão inspirante *.*
beijinho

Bárbara disse...

obrigado pela visita :) gostei muito do blog, principalmente deste texto . já estou a seguir o blog :)

C.I.A.A disse...

sim, e (:
obrigada (:

adorei o texto*

Ana' disse...

inspirador, perfeito, lindo, como sempre..
habituas-nos tão mal Iuri.. :')
beijinhos amigo* (saudades)

Cristina Serra disse...

Muito bom... Gostei especialmente dos últimos três parágrafos.

"E tudo vai ficar bem" - Dá esperança, esta aqui.

Continua o bom trabalho, serei leitora assídua =)

Rumo das palavras disse...

e o nosso café? beijinhoooos (:

Marlene Silva disse...

pensamentos tão talentosos e que dão que pensar.
gostei *

Unknown disse...

raibow...claro que ha palavras

Unknown disse...

brigada jezebel

Unknown disse...

barbara..brigada

Unknown disse...

catarina :)

Unknown disse...

patricia...saudades tambem

Unknown disse...

obrigado cristina

Unknown disse...

ai catarina...tem de ser esta semana

Unknown disse...

marlene..é verdade obrigada

Anónimo disse...

continuas a escrever lindamente ;)

desculpa a minha ausência
imagem linda sem palavras para descrever...


bjux*

Isa Meireles disse...

enamora-me esta tua escrita :)
MANDA-ME UM SMS PARA FALARMOOOS ! fiquei sem numeros por isso nao disse nada :(
qd te apanhar na net tu vais ver :P
VAIS VAAAIS :)
lindo poeta

Beatriz disse...

escreves tão bem :) gostei muito ^^

<3

Unknown disse...

obrigada asiram

Unknown disse...

obrigada bea

Unknown disse...

isa..o meu blog ja tinha saudades das tuas palavras